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Trabalho realizado com crianças e adolescentes no albergue Ponte de Encontro e nas ruas da cidade - Fortaleza, 2008.
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Silhueta Urbana propõe engendrar uma obra-processo que parte da comunicação entre artistas-educadores-sociais e jovens que por algum motivo tiveram a necessidade de irem para abrigos ou albergues especializados.
Silhueta Urbana é uma obra que será realizada num processo e um processo que instaura uma obra. Trata-se de promover um exercício de questões que os jovens vão endereçar para a cidade e que passarão a circular pelos espaços públicos.
Como? Cada participante vai desenvolver uma silhueta de si em papel especifico, escrever no peito de cada silhueta um desejo e na cabeça uma questão para a sociedade.
Todas as silhuetas serão instaladas em espaços públicos variados.
O dispositivo propõe gerar o reconhecimento da existência normalmente ignorada desses jovens, eliminados que são do imaginário a partir de sua eliminação do campo visual ao serem obrigados a se abrigar. Ao impor a presença dessas existências no espaço público, de invisíveis para a cidade, esquecidos nos abrigo e albergures e em suas identidades-estigma, os jovens passam a ser visíveis, através de seus corpos-desejos-perguntas que irão circular pelos espaços públicos, convocando a cidade a responder-lhes, a reagir à seus corpos-desejo-perguntas, a sua presença.
As silhuetas são suportes que transportam as mensagens de seus corpos-desejos-perguntas para fora do esquecimento e para além de nosso controle, para além da arte. Elas deixam de ser objetos de arte e passam a ser espaço político, público. São questões para todos nós. São provocações. Queixas. Pontos de interrogação.
Silhueta Urbana propõe engendrar uma obra-processo que parte da comunicação entre artistas-educadores-sociais e jovens que por algum motivo tiveram a necessidade de irem para abrigos ou albergues especializados.
Silhueta Urbana é uma obra que será realizada num processo e um processo que instaura uma obra. Trata-se de promover um exercício de questões que os jovens vão endereçar para a cidade e que passarão a circular pelos espaços públicos.
Como? Cada participante vai desenvolver uma silhueta de si em papel especifico, escrever no peito de cada silhueta um desejo e na cabeça uma questão para a sociedade.
Todas as silhuetas serão instaladas em espaços públicos variados.
O dispositivo propõe gerar o reconhecimento da existência normalmente ignorada desses jovens, eliminados que são do imaginário a partir de sua eliminação do campo visual ao serem obrigados a se abrigar. Ao impor a presença dessas existências no espaço público, de invisíveis para a cidade, esquecidos nos abrigo e albergures e em suas identidades-estigma, os jovens passam a ser visíveis, através de seus corpos-desejos-perguntas que irão circular pelos espaços públicos, convocando a cidade a responder-lhes, a reagir à seus corpos-desejo-perguntas, a sua presença.
As silhuetas são suportes que transportam as mensagens de seus corpos-desejos-perguntas para fora do esquecimento e para além de nosso controle, para além da arte. Elas deixam de ser objetos de arte e passam a ser espaço político, público. São questões para todos nós. São provocações. Queixas. Pontos de interrogação.
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Trabalho realizado com crianças e adolescentes no albergue Ponte de Encontro e nas ruas da cidade - Fortaleza, 2008.
Trabalho realizado com crianças e adolescentes no albergue Ponte de Encontro e nas ruas da cidade - Fortaleza, 2008.
Trabalho realizado com crianças e adolescentes no abrigo Casa dos Meninos e nas ruas da cidade - Fortaleza, 2008.
Trabalho realizado com crianças e adolescentes no abrigo Casa das Meninas e nas ruas da cidade - Fortaleza, 2008.
liquidificando limites
ResponderExcluirarte/vida, olhar/perceber, pensar/agir
hey baby, take a walk on the wild side