Não se Vende!

“NÃO SE VENDE!”
CONTEXTUALIZAÇÃO

Os projetos propostos e executados pelo ‘Laboratório de Arte Pública – L.S.T.’ sempre se relacionam com a sociedade e estão diretamente influenciados pela realidade que rodeia o ambiente imediato. Como é o caso de “NÃO SE VENDE”, que se trata de um projeto de intervenção artística e educativa no espaço público urbano que reflete, de alguma maneira, esta realidade e se vale de ingredientes de design gráfico, cultura popular e performance.
“Não se Vende!” analisa e denuncia de maneira sutil e atual a situação de crianças e adolescentes que são obrigados a se vender ao redor do mundo para fins de exploração sexual entre outros fins inadmissíveis e absurdos.
Esta exploração tem gerado marcas profundas na cidade de Fortaleza e na existência de nossas crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados.
“NÃO SE VENDE!”
AÇÃO

Uma espécie de bloco carnavalesco, formado por um grupo de crianças e adolescentes que usam blusas iguais.
Na blusa está escrito “NÃO SE VENDE!” em 6 línguas diferentes.
Esse bloco é exclusivamente formado por crianças e adolescentes. A idéia é que possam ser protagonistas diretos da discussão de assuntos que lhes dizem respeito.
A imagem do bloco é suave e doce: as crianças e os adolescentes estão sorridentes, estão se divertindo, estão felizes e saudáveis. Só quando se observa com atenção é que salta a vista o que se pretende assinalar: a realidade acerca da fragilidade e da perigosa posição em que estão muitas crianças e adolescentes na atualidade.
Na contemporaneidade a economia tornou-se uma esfera independente da vida das pessoas que parece que todos têm preço, e para muitas crianças e adolescentes existe um verdadeiro risco de converter-se em um produto a mais no mercado global.
“NÃO SE VENDE!”
DOCUMENTAÇÃO
Fortaleza, 2009.

Des-Invisível














“Des-Invisível” trata-se de um projeto de intervenção artística e educativa no espaço público urbano que reflete a atual situação de crianças e adolescentes que são obrigados a passar os dias nas ruas mendigando, vendendo bombons e, às vezes, vendendo o corpo, para gerar alguma renda para si e para a família.
A idéia é fotografar estas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e pessoal, depois interferir nas fotografias, criando silhuetas destas crianças e adolescentes, para logo em seguida, colar estas imagens no espaço em que as fotografias foram feitas.